Por: Gabriel Badaró
A torcida do Vitória sofreu na noite da última quarta-feira para ver seu time eliminar nos pênaltis o ASA, de Alagoas, pela segunda fase da Copa do Brasil, em pleno Barradão. No entanto, a equipe rubro-negra só chegou às penalidades máximas graças ao gol do meia Rafael Bastos que começou no banco de reservas, entrou aos 10 minutos do segundo tempo e, onze minutos depois, acertou um chute certeiro de fora da área para empatar a partida.
Nesta quinta-feira à tarde, na reapresentação da equipe, Rafael não escondeu sua alegria pela participação importante que teve na partida contra os alagoanos. No entanto, mostrando muita maturidade, fez questão de dividir os méritos da vitória com todos seus companheiros.
“O jogo contra o ASA não teve somente um herói, mas sim 14, que foram os 11 que começaram jogando e mais os três que entraram no decorrer da partida. Todos tem que ser responsabilizados pelo resultado positivo, que deixou o Vitória na próxima fase da Copa do Brasil. Foi um jogo difícil, nós sabemos que não mostramos um bom futebol, mas ninguém deixou de se entregar para conseguir a classificação. Graças a Deus tive uma participação importante, mas divido com todos meus companheiros essa alegria”, analisou Rafael.
De ânimo renovado, o meia espera agora pelo Ba-Vi mais esperado dos últimos anos. Será a primeira vez que o maior clássico baiano será disputado no novo estádio Governador Roberto Santos (chamado de Pituaçu), em Salvador, reinaugurado neste ano. Motivação não falta para o jogador revelado pelo Bahia e que nunca conseguiu vencer um Ba-Vi.
“Disputei cinco clássicos como profissional, empatei três e perdi dois. Agora está na hora de sair de campo com a vitória debaixo do braço. Será uma partida muito especial, com 32 mil torcedores e participar desse momento histórico do futebol baiano dentro de campo será muito importante para mim”, disse Rafael Bastos.
O primeiro Ba-Vi do meia foi em 2006, pelo primeiro turno do Campeonato Baiano. O Bahia perdeu por 2 a 1 no Barradão e Rafael entrou aos 30 minutos do segundo tempo. A última vez em que esteve em campo no clássico foi em 2007, no empate em 2 a 2, também no Barradão, onde fez um dos gols e sofreu o pênalti para o outro, marcado pelo zagueiro tricolor Emerson.
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