quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aragão troca o futsal pelo futebol de campo

Eleito em 2008 como o melhor jogador de futsal do Estado da Bahia, o atleta Tiago Aragão (Aragão), 25 anos de idade e que atua em duas posições ala e pivô, deixou a Seleção de Eunápolis, atual tri – campeão baiano e bi campeão da Taça Rede Bahia de Televisão.

Em entrevista com exclusividade concedida ao portal esportivo eunoesporte.com, ele explicou o porquê saiu da cidade de Eunápolis, onde conquistou vários títulos.

Na verdade, Aragão já vinha recebendo propostas irrecusáveis de outras equipes há muito tempo, mas por ter assumido o compromisso com a Diretoria da Seleção de Eunápolis e também com os torcedores que tem um grande carinho pelo atleta o mesmo acabou recusando as ofertas.

ENTREVISTA EXCLUSIVA


Pergunta – Não temos dúvida que você foi fundamental na conquista de todos os títulos que a seleção eunapolitana tem hoje. Como você explica o sucesso que teve aqui no futsal ?

Aragão – Cheguei a Eunápolis em 2006, de cara conquistei titulo, mostrei o potencial que tenho e sou grato aos torcedores que me batizaram de ARAGOL, não posso ser ingrato a ninguém, afinal quando fui pra ir, Eunápolis não tinha título nenhum, por isso agradeço a diretoria pela oportunidade.

Pergunta – Qual foi a sua maior conquista e o melhor momento que você viveu no futsal eunapolitano ?

Aragão – Todos foram importantes, mas destaco o título de 2008 em cima da FTC/Salvador, quando na época fui escolhido o melhor atleta de futsal da Bahia, esse jamais esquecerei.

Pergunta – A nossa redação teve o cuidado de procurar algumas pessoas ligadas a sua família e descobrimos que seu pai, muito conhecido no meio futebolístico como Solteiro, o qual foi considerado um jogador destaque nunca gostou que você jogasse aqui em Eunápolis isso é verdade?

Aragão – Verdade! Ele queria que eu jogasse aqui. Segundo ele eu estava desperdiçando o futebol, sendo que em Itabuna eu poderia estar jogando no futebol de campo. Esse também foi um dos fatores que me fez repensar e acabei voltando para a minha terra.

Pergunta – Essa é uma pergunta que todos gostariam de fazer se tivessem essa oportunidade que estou tendo agora. Uma das hipóteses que levou a sua saída do time eunapolitano foi o salário que recebia ?

Aragão – Também! Mas isso foi resolvido logo com a diretoria.

Pergunta – Então o que aconteceu para você sair tão rápido da seleção de Eunápolis ?

Aragão - Eu vinha recebendo várias propostas de outras equipes, inclusive de futebol de campo. E após a eliminação da Liga do Nordeste, eu recebi uma oferta irrecusável do Itabuna Esporte Clube, onde tudo indica que serei atleta profissional, isso porque um amigo e ex técnico da Seleção de Itabuna me ajudou.

Pergunta – Você vai encerrar no esporte de quadra ?

Aragão – Não digo encerrar, vou dar um tempo ao tempo, pois vou tentar a vida em outra modalidade que também tenho um pouco de conhecimento apesar da idade. Estou em fase de teste aqui no Itabuna, mas se Deus quiser vai dar tudo certo.

Pergunta – Sua mãe mora na Itália há 5 anos. Já passou por sua cabeça ir morar lá com ela?

Aragão – Morar não! Mas sim passar uma temporada na Itália, onde já passei bons momentos da minha vida.

Pergunta – Nesta sua saída houve algumas divergências com a comissão técnica ou diretoria?

Aragão – Prefiro não falar nada, afinal me trataram bem quando cheguei em 2006.

Pergunta – Te agradeço por ter concedido essa entrevista com exclusividade ao nosso portal, após a sua saída da Seleção de Eunápolis, Fique a vontade para as suas considerações finais.

Aragão - Agradeço a você por ter me procurado, pois é assim que se faz jornalismo e não do jeito que estão falando da minha saída na cidade. Quero agradecer á todos os eunapolitanos que me acolheram e gostaram do meu futsal, agradeço ao Arthur Nunes pela chance que me deu, até uma próxima oportunidade.

1 comentários:

Uilson C. Costa disse...

Pode ser que dê certo,o são paulo já fez isso,trazendo um jogador do futsal para o futebol e não deu certo´.Quem sabe com esse moço as coisa não venham a ser diferente.

15 de outubro de 2009 às 05:34

Postar um comentário