segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sangue brasileiro na seleção alemã

Repare nos nomes dos autores dos gols da Alemanha sobre a Austrália, na goleada de 4 a 0, neste domingo: Lukas Podolski, Miroslav Klose, Thomas Müller e... Cacau.

Sim, tem algo diferente aí no meio. E é sangue brasileiro. Claudemir Jerônimo Barreto, 29 anos, há dez no futebol alemão, está em alta na seleção tricampeã mundial.

Cacau foi a campo no segundo tempo contra a Austrália. Entrou voando. Em questão de segundos, já fez seu primeiro gol em Copas do Mundo.

Sem chances com Dunga, ele aceitou o convite do técnico Joachim Löw para defender a seleção alemã no ano passado. Via alguma possibilidade, mesmo que remota, de disputar o Mundial. E aconteceu.

Agora, o jogador vive expectativa maior. Em meio a uma geração talentosa da Alemanha, que mostra ao mundo jovens como Özil e Müller, ele pode até ser campeão mundial.

- Fazer o gol foi uma alegria muito grande. Fiquei feliz por ter ajudado o time. Nós temos uma qualidade muito grande. Os jogos são difíceis, mas temos nossa força. Temos toda a capacidade para ir bem – disse o jogador.

O jogador ainda é reserva na Alemanha, mas vem crescendo gradativamente na parada. Contra a Austrália, foi cogitado até para começar o jogo ao lado de Klose. Ele é homem da confiança do técnico Joachim Löw.

- O Cacau é um jogador de estilo diferente, comparado com Klose e com os outros atacantes que temos. De repente, ele muda e ataca com força, com agilidade. Desse ponto de partida, é um jogador muito importante. Ele está indo muito bem no Stuttgart, seu clube – afirmou o treinador.

Cacau chegou à Alemanha com 19 anos para jogar na Quinta Divisão, pelo Türk Gücü, de Munique. Depois, foi para o time B do Nuremberg, pelo qual disputou a Quarta Divisão. Em quatro meses, já estava na equipe principal, e em 2003 foi contratado pelo Stuttgart.

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